RAMON-CORTÉS, F. A ilha dos 5 faróis: um passeio pelas chaves da comunicação. Traduzido por: Magda Lopes. São Paulo: Editora Planeta do Brasil, 2006.
(p.60) Sua linguagem é muito particular. É extraordinariamente fácil e tem muito sentido para os navegantes; mas, ao mesmo tempo, é ininteligível e não significa absolutamente nada para os demais. É uma linguagem de todo eficaz, mas para ser falada só entre as “pessoas do mar”.
(p.62) Da mesma forma que os faróis conseguem se comunicar com os navegantes com uma linguagem fácil, rápida e cheia de cumplicidade, nós, na nossa comunicação, podemos conquistar a cumplicidade das pessoas escolhendo uma linguagem que conecte com elas. Se não fizermos isso, nossa comunicação irá se perder, assim como a luz do farol se perde terra adentro.
(p.63) Eu sabia muito bem que a névoa é o grande inimigo meteorológico da navegação. [...] A névoa nos deixa sem referências, navegando às cegas, com um risco enorme de colisão. [...] Eu estava diante de Punta Nati e sabia que o farol estava ali, mas não o via com clareza.
(p.66) A última lição do farol de Punta Nati não me escapou: assim como a névoa impede os navegantes de captar a mensagem dos faróis, a névoa que colocamos na linguagem nos dificulta atingir os demais.
(p.67) Os faróis escolhem uma linguagem simples e eficaz para se entender à noite com os navegantes. Nós temos que escolher a linguagem pensando naqueles que estão nos escutando.
"Nós temos que escolher a linguagem pensando naqueles que estão nos escutando."
ResponderExcluirDesejo aprender, interagir e me comunicar com os meus ouvintes e "leitores".Preciso voltar a este lugar mais vezes.Aqui tem um arquivo provido de ricas leituras interessantes!
Beijos de uma parceira e colega aprendiz
Que bom que você gostou Irlene.
ResponderExcluirAqui se completará em cinco partes o livro que terminei de ler. Aguarde a continuação.
beijos