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segunda-feira, 6 de setembro de 2010

eu me achava o máximo... (10/20)

Quando estava deprimido, eu me deixava levar; quando estava eufórico, eu me achava o máximo. Acho que é por isso que alguns bipolares não querem se tratar. O estado de euforia é magnífico. Eu era tomado de um ilusionismo fantástico, julgava que o mundo estava à disposição do meu talento para construir uma coisa espetacular atrás da outra.

(DINIZ, Marcelo C. P. Crônicas de um bipolar. Rio de Janeiro; Record, 2010, p. 69)

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