_ Não perguntei sua profissão, seu status social, suas atividades. Quero saber qual é sua essência (p.49).
_ Os profissionais de saúde mental são poetas da existência, têm uma missão esplêndida, mas jamais podem colocar um paciente dentro de um texto teórico, e sim um texto dentro do paciente. Não enquadre excessivamente seus pacientes dentro dos muros de uma teoria, caso contrário reduzirá suas dimensões. Cada doença pertence a um doente. Cada doente tem uma mente. Cada mente é um universo infinito.
Entendi o recado que passara para o psiquiatra, pois senti na própria pele o que queria dizer. Quando o psiquiatra me abordou, usou técnicas e interpretações. Eu as rechacei imediatamente. Tratou do ato suicida, mas não do ser humano dilacerado que estava em mim. Sua teoria poderia ser útil em situações previsíveis, em especial quando o paciente procura ajuda espontânea, mas não em situações em que é resistente ou perdeu a esperança. Eu estava resistente, precisava primeiro do ser humano psiquiatra e depois do profissional psiquiatra. Como ele me abordara diretamente, eu o senti como invasor, me recolhi dentro de mim, entrei num cofre.
O Vendedor de Sonhos fez o caminho inverso (p.51).CURY, Augusto. O vendedor de sonhos. São Paulo: Editora Academia de Inteligência, 2008.
MAriAne, descubro em ti um universo de sabedoria e sensibilidade, e isso tanto me surpreende quanto me deixa muito feliz. Agradeço pelos momentos de reflexão e paz que passas em teus blogues!
ResponderExcluirBjo, querida.
P.S.: É teu segundo blog que sigo...hehehe
Entao precisa conhecer os outros... srsr
ResponderExcluirA refelxao é tua, entao todo o merito esta dentro de ti!
Volte sempre!