Destaco partes que me tocaram, e espero que quem aqui as ler, sinta-se desafiado a buscar a leitura completa do livro. Mantenha o crédito ao autor.
CURY, Augusto. O vendedor de sonhos. São Paulo: Editora Academia de Inteligência, 2008.
Não pense! Porque, se pensar, vai perceber que quem se mata comete homicídios múltiplos: mata primeiro a si, e depois aos poucos, os que ficam. Se pensar, entenderá que a culpa, os erros, as decepções e as desgraças são privilégios de uma vida consciente. A morte não tem esses privilégios! (p.22)
_ Trabalhamos, compramos, vendemos e construímos relações sociais; discorremos sobre política, economia e ciências, mas no fundo somos meninos brincando no teatro da existência, sem poder alcançar sua complexidade. Escrevemos milhões de livros e os armazenamos em imensas bibliotecas, (p.31) mas somos apenas crianças. Não sabemos quase anda sobre o que somos. Somos bilhões de meninos que, por décadas a fio, brincam neste deslumbrante planeta (p.32)
Sentia-se uma criança indefesa diante dos próprios medos e da própria falta de sabedoria. Mas, pela primeira vez, foi chamado de menino, e não se contorceu de raiva, pela primeira vez teve prazer em reconhecer sua pequenez. Já não se sentia um homem diante do próprio fim; via-se como um ser humano em reconstrução (p.32).
As loucuras só podem ser tratadas quando abandonam seus disfarces (p.33).
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