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domingo, 15 de agosto de 2010

Queixa principal

“Ouvir não é um ato passivo [...] a queixa principal pode não ser o que mais afeta o paciente e até ter uma relação distante com algum problema subjacente [...] É o que acontece com a queixa principal. Ela conta que alguma coisa esta amargurando o paciente e o leva a procurar ajuda. Mas é só. A queixa principal com freqüência nem se identifica com o órgão certo [...] Uma vez identificado o problema, é comum que o medicamento eficaz conste de palavras, em vez de drogas. [...] o indivíduo com problema não resolvido continua buscando a solução e sai à cata de formulações. Além disso, muitos remédios prescritos para queixas principais podem causar efeitos colaterais nocivos. Despreparados, os pacientes acedem em submeter-se a procedimentos invasivos. [...] em geral os médicos se concentram na queixa principal porque as escolas de medicina não lhes ensinam a arte de ouvir” (LOWN, B. A arte perdida de curar. p. 30-32).

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